Conclusion: The present results support adequate psychometric properties in terms of factorial validity, reliability, convergent validity, and measurement invariance for the PHQ-4 in young adults in Hong Kong. The PHQ-4 demonstrated a substantial mediating role in the relationship between meaning in life and SI in the distress group. These findings support clinical relevance for using the PHQ-4 as a brief and valid measure of psychological distress in the Chinese context.

A chapter in an edited volume discussing philosophy and Ted Chiang's short stories. In this chapter, I show how philosophical debates about imaginative resistance and what can/can't be fictionally true influence our interpretation of "Division by Zero.".

PUERPÉRIO EM BOVINOS -/- INTRODUÇÃO -/- O puerpério é definido como o período entre o parto e a apresentação do primeiro estro fértil. Dois processos ocorrem durante o puerpério: a involução uterina e o início da atividade ovariana pós-parto. Em vacas leiteiras, os cuidados médicos pós-parto são essenciais nos programas de manejo, uma vez que as patologias uterinas são diagnosticadas e tratadas nesse período para que a vaca esteja em ótimas condições para ser inseminada, uma vez terminado o período de (...) espera voluntário. -/- 4.1 Involução uterina -/- O útero após o parto sofre modificações macroscópicas e microscópicas, até atingir as características de um útero não gestante, o que leva de 30 a 45 dias. O peso e o tamanho pós-parto diminuem rapidamente como consequência da atrofia das fibras musculares; por necrose das carúnculas e por eliminação de líquidos. Ao mesmo tempo em que o útero diminui de tamanho, o endométrio passa por um processo regenerativo para poder hospedar uma nova gestação. -/- A involução é promovida pelas contrações uterinas, que facilitam a eliminação de fluidos e dejetos e reduzem o tamanho do útero. As contrações são causadas pela secreção contínua de PGF2α, de origem uterina, e pela ocitocina secretada durante a amamentação. A PGF2α é secretada durante as primeiras 3 semanas pós-parto e seu envolvimento é considerado necessário para que a involução uterina ocorra normalmente. -/- Durante a involução uterina, as secreções conhecidas como lóquios, que são formadas por restos de membranas, carúnculas, fluidos fetais e sangue, são derramadas pela vagina. Essas secreções variam da cor vermelha ao marrom, têm consistência viscosa e são inodoras. A maioria dos lóquios é descartada durante os primeiros 15 dias após o parto e, em seguida, praticamente desaparece, exceto em casos de involução uterina anormal, quando o útero continua a derramar fluidos de consistência, cor e odor diferentes (figura 1). -/- Figura 1: O útero após o parto sofre alterações macroscópicas e microscópicas, até atingir as características de um útero não grávido, o que leva de 30 a 45 dias. -/- Antes do parto, o útero é estéril, pois é protegido da contaminação bacteriana pelo colo do útero ou cérvix. Durante e após o parto, essa barreira física desaparece e o útero é invadido por bactérias que se encontram no meio ambiente, pele e fezes, ou que são introduzidas durante a assistência ao parto. Além disso, a capacidade funcional dos fagócitos uterinos é baixa após o parto, o que contribui para o estabelecimento de infecções. Cerca de 95% das vacas desenvolvem infecções uterinas durante a involução, e uma alta porcentagem de vacas as eliminam por meio de mecanismos naturais. -/- Os mecanismos de defesa uterinos são constituídos pelas barreiras anatômicas (vagina, vulva e cérvix); fatores fisiológicos (produção de muco na vagina e cérvix); fagocitose promovida por neutrófilos, que migram da circulação geral para o útero; pela produção de substâncias inespecíficas, que inibem o crescimento bacteriano e favorecem a eliminação de microrganismos. A capacidade de eliminar bactérias do útero é determinada pelos hormônios ovarianos (progesterona e estrogênios); durante o diestro, a progesterona reduz a migração de neutrófilos, suprime o sistema imunocompetente, fecha o colo do útero e causa atonia uterina, resultando em aumento da suscetibilidade à infecção. Ao contrário, durante a fase folicular do ciclo estral (proestro e estro), o estradiol promove a migração de neutrófilos, abre a cérvix e aumenta o tônus uterino, o que facilita a eliminação de agentes infecciosos. Além disso, a atividade dos neutrófilos é afetada pelas deficiências antioxidantes e pela profundidade do balanço energético negativo. -/- 4.2 Anormalidades do puerpério -/- Após o parto, ocorrem algumas patologias que retardam a involução uterina e, consequentemente, afetam o intervalo entre o parto e o primeiro serviço. -/- 4.2.1 Retenção da placenta -/- A placenta é eliminada dentro de 12 horas após o parto; a retenção da placenta por mais de 24 horas é considerada uma patologia. A retenção placentária (RP) é uma alteração frequente do puerpério, que deve ser considerada como um sinal clínico de várias condições que podem ter origem infecciosa (aborto), metabólica (hipocalcemia, cetose, síndrome do vaca gorda), deficiências nutricionais (selênio e vitamina E) e erros de manejo (demasiada intervenção no parto). -/- A incidência de RP varia de 5 a 15% e depende, em grande parte, do estado de saúde e do manejo do rebanho. A RP é o principal fator de risco para infecções uterinas (metrite puerperal, metrite, endometrite e endometrite subclínica); também causa atraso no período entre o parto e a concepção e está associada à redução do percentual de concepção no primeiro serviço. -/- Em termos econômicos, determinou-se que a RP causa perdas significativas principalmente devido aos custos de serviços médicos, aumento da taxa de eliminação e diminuição da fecundidade. Além disso, vacas com retenção placentária produzem 355 kg a menos de leite durante os primeiros 60 dias do que vacas que não apresentam esta patologia (figuras 2 e 3). -/- 4.2.2 Patogenia -/- A placenta está ligada ao endométrio pelas vilosidades coriônicas, que estão ligadas às carúnculas (junção carúncula-cotilédone). A união entre essas estruturas é favorecida por um fluido adesivo formado por colágeno e outras proteínas. Antes e durante o trabalho de parto, observa-se um aumento da atividade das enzimas proteolíticas (colagenase, talvez a mais importante), que são responsáveis por separar o cotilédone da carúncula. Posteriormente, a placenta é removida mecanicamente por contrações uterinas após o parto do feto. -/- A etiologia e patogênese da retenção placentária não são conhecidas. Uma explicação proposta é que isso se deve a uma falha dos mecanismos proteolíticos responsáveis pela separação do cotilédone da carúncula. Foi observado que a atividade da colagenase no cotilédone é maior em vacas que não retêm placenta do que naquelas que a retêm. Propõe-se que alguns fatores de risco para retenção placentária possam estar atuando na redução da atividade da colagenase. Por outro lado, as condições inflamatórias na junção carúncula-cotilédone de origem infecciosa também impedem a separação da placenta. -/- Figura 3: Vaca com retenção placentária. -/- Figura 2: Vaca com retenção placentária. Em rebanhos comerciais, 5 a 15% das vacas retêm a placenta. -/- 4.2.3 Tratamento -/- Existem vários tratamentos, como a remoção manual da placenta em combinação com a aplicação local de antibióticos (infusões intrauterinas) e a administração de produtos hormonais (ocitócicos e PGF2α). A eficácia desses tratamentos é discutível. -/- A remoção manual da placenta é o tratamento mais popular; entretanto, não é a melhor, pois causa danos ao endométrio, que variam de leve sangramento a hematomas, mesmo quando não há evidências externas. Além disso, a remoção manual diminui a capacidade fagocítica dos leucócitos uterinos, resultando em metrite mais grave, maior atraso na involução uterina e baixo desempenho reprodutivo. -/- Outro tratamento consiste em cortar a placenta ao nível da vulva. Posteriormente, quando a placenta se separa das carúnculas, devido ao processo de decomposição do tecido, uma leve tração da vulva é suficiente para retirá-la, sem consequências. Essas vacas devem ser observadas quanto à febre e imediatamente integradas ao programa de check-up pós-parto, pois certamente desenvolverão metrite ou endometrite. A administração de antibióticos, tanto nos casos de retirada manual como naqueles em que a placenta é cortada, depende do estado geral da vaca. Deve-se sempre ter em mente que a RP é o principal fator de risco para metrite, portanto as vacas devem ser observadas para detectar prontamente aquelas que apresentam febre. Os antibióticos devem ser considerados para inibir a putrefação das membranas fetais, o que pode atrasar sua expulsão. No caso de opção pela administração de antibióticos, deve-se optar pela via parenteral em vez da intrauterina, pois esta causa irritação do endométrio, que está associada à baixa fertilidade (figura 4). -/- Outros tratamentos são baseados na administração de hormônios que estimulam a mobilidade uterina (ocitocina, estrogênios e PGF2α); entretanto, não há evidências clínicas que demonstrem sua eficácia; além disso, a causa menos frequente de RP é a incapacidade mecânica do útero de expelir a placenta. -/- 4.2.4 Prevenção -/- As estratégias de prevenção dessa patologia devem ter como objetivo reduzir a influência dos fatores de risco para RP. Assim, a incidência de abortos deve ser reduzida por meio de programas eficazes de vacinação e biossegurança; deve-se evitar períodos de seca muito longos para que as vacas não cheguem obesas ao parto; intervir o mínimo possível nos partos, e se atendido, deve ser feito com medidas de higiene rígidas; oferecer sais minerais de boa qualidade e administrar antioxidantes antes do parto (vitamina E, selênio e betacarotenos; tabela 1). -/- Figura 4: A placenta não deve ser removida inserindo a mão na vagina. É aconselhável aguardar a autólise (48 horas) e removê-la por leve tração. -/- Tabela 1: Incidência de retenção na membrana fetal (RMF), metrite hemorrágica (HM), metrite purulenta (PM) e puerpério anormal (PA) em vacas leiteiras tratadas com selênio e vitamina E nos dias 60, 21 antes do parto e 30, 90 pós-parto (grupo pré-pós-parto) e 21 dias pré-parto (grupo pré-parto) e testemunhas. -/- Laterais diferentes na mesma coluna indicam diferença estatística (P < 0,05). Adaptado de RUIZ et al., 2008. -/- 4.3 Infecções uterinas -/- Cerca de 95% das vacas desenvolvem infecção uterina durante os primeiros dias pós-parto; no entanto, a maioria elimina infecções por meio de seus mecanismos de defesa e apenas 30 a 50% delas desenvolvem metrite ou endometrite nas primeiras três semanas. As bactérias mais frequentes encontradas em processos inflamatórios no útero são: Arcanobacterium pyogenes (antes Actinomyces pyogenes), Fusobacterium necrophorum e Escherichia coli. Essas três bactérias agem sinergicamente. -/- 4.3.1 Metrite puerperal -/- A metrite puerperal é comum em vacas com retenção placentária. Essa patologia é observada nas três primeiras semanas pós-parto e é caracterizada pela presença de secreções abundantes na luz uterina que são vermelhas ou marrons, aquosas, fétidas e com involução retardada. As vacas afetadas mostram sinais de doença sistêmica (toxemia e febre > 39,5 °C) e diminuição da produção de leite (figura 5). -/- Figura 5: Vaca com metrite puerperal; vacas afetadas apresentam sinais de doença sistêmica. -/- 4.3.2 Metrite clínica -/- Metrite é o processo inflamatório que envolve as diferentes camadas do útero (mucosa, muscular e serosa). Esta condição se apresenta nos primeiros 21 dias pós-parto e é caracterizada por atraso na involução uterina e secreção purulenta, e não há sinais de doença sistêmica (figura 6). -/- 4.3.3 Endometrite clínica -/- Endometrite se refere à inflamação do revestimento uterino; clinicamente, caracteriza-se por retardo na involução uterina e eliminação de exsudato purulento ou mucopurulento. Pode surgir nos primeiros 21 dias pós-parto ou mais, sem apresentar qualquer afetação no estado geral. -/- Figura 6: Vaca com exsudato mucopurulento. Na prática, é difícil estabelecer um diagnóstico diferencial entre endometrite e metrite. Uma vaca com essa secreção pode ser tratada com cefalosporinas intrauterinas ou, se ela já estiver em ciclo, a administração de PGF2a é eficaz. -/- 4.3.4 Endometrite subclínica -/- Apresenta-se entre 21 e 40 dias pós-parto, não apresenta sinais externos e só é diagnosticada pela citologia uterina. Essa condição afeta entre 20 e 30% das vacas. Os fatores de risco identificados são retenção placentária e metrite. -/- 4.4 Diagnóstico -/- O diagnóstico é baseado na avaliação uterina por palpação retal, na qual são verificados o grau de involução e as características das secreções. Além disso, é necessária uma avaliação clínica geral, uma vez que vacas com metrite nos primeiros 10 dias pós-parto desenvolvem febre. Outra forma de estabelecer o diagnóstico é avaliando as secreções uterinas sem palpação retal. Pode ser feito introduzindo a mão por via vaginal, após a limpeza da região; embora este método possa parecer arriscado, a experiência em campo indica que é um método seguro e rápido. Outra possibilidade é por meio da vaginoscopia, esse método permite a avaliação da cérvix e das secreções uterinas. Existe um instrumento (Metricheck) que é inserido pela vagina e possui uma campânula atraumática na extremidade que permite a coleta das secreções uterinas (figuras 7 e 8). -/- 4.5 Impacto das infecções uterinas na reprodução e produção -/- As infecções uterinas (metrite e endometrite) prolongam o período do parto até a concepção; diminuem a porcentagem de concepção no primeiro serviço; a porcentagem de resíduos aumenta; a taxa de vacas inseminadas diminui e a produção diminui (300 kg a menos que vacas não afetadas). Além disso, eles afetam o período do parto à primeira ovulação; em vacas com puerpério anormal, os folículos dominantes são menores em diâmetro e produzem menos estradiol do que vacas saudáveis. Também uma proporção menor dos folículos da primeira onda ovula em comparação com as vacas com puerpério anormal. -/- A endometrite subclínica diminui a taxa de concepção no primeiro serviço e aumenta os dias abertos. Além disso, a metrite ou endometrite pode afetar os ovidutos e causar inchaço, obstrução e aderências (esse processo é mais frequente em vacas que recebem injeções de estrogênio). -/- Figura 8: Outra forma de diagnosticar infecções uterinas é por meio da introdução de um instrumento que possui em sua extremidade uma campânula atraumática que permite a coleta de secreções uterinas (Metricheck). -/- Figura 7: O diagnóstico de infecções uterinas pode ser estabelecido com a introdução da mão por via vaginal, após limpeza da região. -/- 4.6 Tratamentos -/- Para evitar o efeito negativo das infecções uterinas na eficiência reprodutiva, é necessário um diagnóstico e tratamento oportunos. Existem diversos tratamentos para a metrite ou endometrite, como o uso de antibióticos sistêmicos ou intrauterinos, infusões intrauterinas de antissépticos e a administração de hormônios. -/- 4.6.1 Antibióticos -/- Os tratamentos com antibióticos intrauterinos são usados há muitos anos e são uma opção, desde que alguns aspectos sejam considerados: que o útero é um ambiente anaeróbio; que há a presença de exsudatos e tecidos em decomposição e a existência de uma grande diversidade de bactérias, algumas das quais até produzem enzimas que inativam alguns antibióticos. -/- Como o útero é um ambiente anaeróbio, os antibióticos do grupo dos aminoglicosídeos não são ativos, pois precisam de oxigênio. Por outro lado, o acúmulo de exsudato purulento e restos de tecido no útero inibe a atividade das sulfonamidas. Os nitrofuranos são eficazes contra A pyogenes, somente quando doses extremamente altas são usadas; as doses usuais nunca atingem a concentração inibitória mínima no endométrio; além disso, não são ativos na presença de sangue ou exsudato purulento, são irritantes e estão associados a problemas de fertilidade. -/- A penicilina intrauterina ou parenteral é eficaz na cura de infecções entre os dias 25 e 30 após o parto; ou seja, quando for observada uma diminuição na diversidade de espécies bacterianas (menor probabilidade de que algumas bactérias produzam penicilinase) e predomina A pyogenes, que é sensível a este antibiótico. As formulações intrauterinas de cefalosporinas (cefapirina benzatina) são eficazes em vacas com endometrite entre os dias 15-20 pós-parto e não é necessário retirar o leite do mercado. -/- A tetraciclina é o antibiótico mais utilizado devido ao seu amplo espectro e por manter sua atividade nas condições do útero pós-parto; porém, a probabilidade de resistência bacteriana é alta devido ao seu uso contínuo por muitos anos, também causa danos ao endométrio e reduz a fertilidade (figura 9). -/- Em testes de campo, a administração de uma única infusão intrauterina de cefapirina benzatina, em vacas com endometrite entre os dias 15 a 20 pós-parto, produz uma maior taxa de recuperação e não afeta a fertilidade, em comparação com aquelas que foram tratadas com infusões de oxitetraciclina. -/- O problema mais importante na terapia com antibióticos é estabelecer um critério de quais animais realmente precisam. Nos casos de metrite puerperal não há dúvida, essas vacas precisam de tratamento com antibióticos por via sistêmica e intrauterina. Porém, em casos de metrite e endometrite a decisão é difícil, pois muitas vacas se curam sem nenhum tratamento. Na prática, antes que os antibióticos sejam administrados às vacas, deve-se considerar alguns dos fatores: características das secreções uterinas, dias após o parto, início da atividade ovariana, presença de febre e condição corporal. -/- Figura 9: As infusões de oxitetraciclina causam irritação do endométrio e diminuem a fertilidade. -/- 4.6.2 Tratamento com infusões de substâncias antissépticas -/- Tratamentos baseados na administração intrauterina de substâncias antissépticas também são usados. O tratamento mais frequente consiste na infusão de soluções de iodo; no entanto, os resultados com esta terapia não são positivos e estão associados a uma diminuição subsequente da fertilidade. Deve-se ter cautela no uso de antissépticos intrauterinos, pois todos causam irritação, afetam os mecanismos de defesa do útero e, em alguns casos, chegam a causar necrose do endométrio. -/- 4.6.3 Tratamentos hormonais -/- Na prática, a administração de estrogênio é comum em casos de metrite, principalmente quando o útero retém muito líquido. Sabe-se que os estrógenos em condições fisiológicas favorecem a contratilidade uterina e auxiliam na eliminação de infecções, porém, em doses farmacológicas o efeito é negativo. A administração de estrogênios pode contribuir para infecções que ascendem aos ovidutos e causam salpingite, aderências ovarianas e infertilidade. -/- A PGF2α desempenha um papel importante no parto e durante a involução uterina. Em vacas com puerpério normal, a duração dos níveis elevados de PGF2α está negativamente correlacionada com o tempo de involução uterina; portanto, quanto mais tempo duram os níveis elevados de PGF2α, menor é o tempo de involução uterina. Além disso, a administração de PGF2α a cada 12 horas, dos dias 3 a 10 pós-parto, encurta o período de involução uterina. Ao contrário, em vacas com puerpério anormal, foi observada uma correlação positiva entre as concentrações de PGF2α e o tempo de involução uterina; portanto, vacas com retenção placentária ou endometrite apresentam níveis mais elevados de PGF2α. -/- Algumas evidências envolvem a PGF2α como parte do mecanismo de eliminação da placenta; ou seja, foi observado que as vacas que normalmente eliminam a placenta apresentaram maiores concentrações de PGF2α na placenta, em comparação com as vacas com retenção placentária. Foi proposto que a falha do processo que leva à separação do cotilédone da carúncula está associada a uma alteração no metabolismo da prostaglandina, resultando em uma diminuição na PGF2α e um aumento na PGE2. Por outro lado, a inibição da síntese de PGF2α após o parto, por meio da injeção de ácido acetilsalicílico (aspirina), causa retenção da placenta. Esse conhecimento motivou estudos nos quais o tratamento com PGF2α após o parto foi avaliado para prevenir a retenção placentária ou reduzir o tempo de involução em vacas com retenção placentária ou metrite. Em alguns estudos, uma única injeção de PGF2α foi administrada nas primeiras horas após o parto com resultados conflitantes. Em outros estudos, a injeção de PGF2α entre os dias 20 a 30 pós-parto foi avaliada e não foi observado um efeito favorável na involução uterina. Porém, a injeção sistemática de PGF2α, a cada 14 dias a partir do 25º dia pós-parto, aumenta a proporção de vacas inseminadas, o que aumenta a taxa de prenhez. A PGF2α causa contrações uterinas e favorece a eliminação de secreções; entretanto, um efeito favorável da PGF2α na involução uterina, sem envolver um corpo lúteo, é questionável. -/- Na prática, um programa é usado com base na administração sistemática de PGF2α a todas as vacas a cada 14 dias, do 25º ao 30º dia pós-parto. Esse tratamento é baseado no encurtamento das fases lúteas, o que favorece a eliminação das infecções. Deve-se observar que cerca de 30% das vacas desenvolvem corpos lúteos longevos (21 a 50 dias) nos primeiros ciclos pós-parto, nessas condições a injeção de PGF2α, a cada 14 dias, encurta o ciclo estral e diminui o risco de persistência de infecções uterinas. -/- 4.7 Piometra -/- Esta patologia se desenvolve em vacas que ovulam nos primeiros 20 dias pós-parto e, concomitantemente, sofrem de infecção uterina. Nessas condições, a progesterona promove a proliferação bacteriana e fecha o colo do útero, causando acúmulo de exsudato purulento no útero. As alterações causadas no endométrio alteram a secreção de PGF2α, resultando na persistência do corpo lúteo e anestro. Vacas com piometra respondem muito bem ao tratamento com PGF2α; uma segunda injeção desse hormônio, 14 dias depois, encurta o período de recuperação (figura 10). -/- Figura 10: A piometra é caracterizada pelo acúmulo de exsudato purulento no útero, colo uterino fechado e presença de corpo lúteo. O diagnóstico é feito por palpação retal e tratado com PGF2α. -/- 4.8 Vaginite em fêmeas gestantes -/- A vaginite em fêmeas grávidas ocorre com baixa frequência; porém, quando há um caso, causa alarme porque é confundido com um aborto. Nesses casos, o veterinário deve fazer um exame retal para determinar se o produto está vivo e se a cérvix está aberta. O diagnóstico é concluído com o exame vaginal com vaginoscópio ou diretamente à mão com luva limpa. -/- No caso de um aborto, o produto geralmente está morto e a cérvix está aberta; nestes casos, o produto deve ser extraído. Ao contrário, se a cérvix estiver fechada e o feto estiver vivo, o prognóstico é favorável e o problema diminui com o tratamento com antibióticos sistêmicos. -/- RESUMO -/- < >O útero após o parto pesa 13 kg e no dia 21 pós-parto, 1 kg. A regeneração do epitélio uterino leva 25 dias. A regeneração das camadas profundas do endométrio leva 42 a 56 dias. 95% das vacas desenvolvem alguma infecção uterina. 30 a 50% das vacas desenvolvem metrite nas primeiras duas semanas após o parto. 15 a 20% persistem como endometrite clínica > 3 semanas após o parto. 18 a 20% têm metrite com efeitos sistêmicos. 20 a 30% das vacas têm endometrite subclínica. 5 a 15% das vacas retêm a placenta. 355 kg de leite são perdidos em vacas com retenção placentária. Em vacas que sofrem de puerpério anormal, a proporção de vacas prenhes é reduzida em 10 por cento no 90º dia pós-parto. No Reino Unido, 192 euros são gastos por cada vaca que tem um puerpério anormal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ANDREWS, Anthony H. et al. (Ed.). Bovine medicine: diseases and husbandry of cattle. John Wiley & Sons, 2008. -/- AZAWI, O. I. Postpartum uterine infection in cattle. Animal reproduction science, v. 105, n. 3-4, p. 187-208, 2008. -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Applied animal reproduction. Reston Publishing Company, Inc., 1984. -/- HOLY, Lubos; MARTÍNEZ JÚSTIZ, G. Colab. Biología de la reproducción bovina. Havana: Revolucionária, 1975. -/- HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. John Wiley & Sons, 2014. -/- HORTA, António Eduardo Monteiro. Fisiologia do puerpério na vaca. Jornada Internales de Reproductión Animal, v. 8, p. 73-84, 1995. -/- KOZICKI, Luiz Ernandes. Aspectos fisiológicos e patológicos do puerpério em bovinos. Archives of Veterinary Science, v. 3, n. 1, 1998. -/- LEBLANC, S. J. et al. Defining and diagnosing postpartum clinical endometritis and its impact on reproductive performance in dairy cows. Journal of dairy science, v. 85, n. 9, p. 2223-2236, 2002. -/- LEBLANC, S. J. et al. The effect of treatment of clinical endometritis on reproductive performance in dairy cows. Journal of dairy science, v. 85, n. 9, p. 2237-2249, 2002. -/- MARTINS, T. M.; BORGES, A. M. Avaliação uterina em vacas durante o puerpério. Rev. Bras. Reprod. Anim, Belo Horizonte, v. 35, n. 4, p. 433-443, 2011. -/- RADOSTITS, Otto M. et al. Clínica Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e eqüinos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. -/- RISCO, CARLOS A.; YOUNGQUIST, ROBERT S.; SHORE, M. DAWN. Postpartum uterine infections. In: Current therapy in large animal theriogenology. WB Saunders, 2007. p. 339-344. -/- SHELDON, I. M. et al. Influence of uterine bacterial contamination after parturition on ovarian dominant follicle selection and follicle growth and function in cattle. REPRODUCTION-CAMBRIDGE-, v. 123, n. 6, p. 837-845, 2002. -/- SHELDON, I. M. et al. Mechanisms of infertility associated with clinical and subclinical endometritis in high producing dairy cattle. Reproduction in domestic animals, v. 44, p. 1-9, 2009. -/- SHELDON, I. Martin et al. Uterine diseases in cattle after parturition. The Veterinary Journal, v. 176, n. 1, p. 115-121, 2008. -/- TIXI, C. et al. Factores que afectan el porcentaje de vacas gestantes en el día 90 posparto. In: Memorias del XXXIII Congreso Nacional de Buiatría. Tuxtla Gutiérrez Chiapas. México. pp. 2009. (shrink)

Evidentialism is one of the most sensible claims of recent philosophy. Yet it is often joined with other theses about the structure of justification and the nature of experience that are dubious. In this paper, I argue that experience is not a basic source of evidence. I contend that for an experience to justify a belief, it must be independently plausible that the experience is reliable based on background information. The paper develops an account of plausibility and examines cases, including (...) differences in expertise, clairvoyance, and social perceptions, to illustrate how background knowledge is necessary for the justification of experiential beliefs. I consider challenges from Bergmann's distinction between learned and unlearned doxastic responses and Lyons's inferential reliabilism. I conclude that these challenges do not succeed; perceptual evidence requires a broader perspective that supports the reliability of the experiential evidence. (shrink)

From Kant’s point of view, the puzzle about judgments of taste is that they claim to normativity—in Kant’s terms, to intersubjective validity or communicability—but nevertheless have only a subjective basis or “determining ground (Bestimmungsgrund).” The task of §9 of the Critique of Judgment in particular is to delineate an account of aesthetic response that accommodates Kant’s solution to this puzzle. If the aesthetic pleasure “precedes” the judgment—in other words, if the judgment is about the pleasure—then the judgment of taste would (...) be merely private, like other judgments about things that cause us pleasure. So the judgment must precede the pleasure. But “nothing… can be universally communicated except cognition, and representation so far as it belongs to cognition. (V:217) Therefore, the determining ground of the judgment of taste must be “the mental state encountered in the relation of the mental powers of representation to each other insofar as they relate a given cognition to cognition in general.” (V:217) A bit later, he calls this state of mind a “feeling of the free play of the powers of representation in a given representation for a given representation for a cognition in general.” The appeal to ‘cognition in general’ can do what Kant needs it to do only if it conveys the normativity of cognition simpliciter but not its conceptual determinacy. I want to propose that we take ‘cognition in general’ to mean ‘integration into a unified system of empirical cognition.’ If I am successful, it will have the consequence that the basis for the normativity of taste— that is, the expectation that others ought to agree with our judgments-- is the same as the basis for the normativity of cognitive judgments. (shrink)

Bas van Fraassen has argued that explanatory reasoning does not provide confirmation for explanatory hypotheses because explanatory reasoning increases information and increasing information does not provide confirmation. We compare this argument with a skeptical argument that one should never add any beliefs because adding beliefs increases information and increasing information does not provide confirmation. We discuss the similarities between these two arguments and identify several problems with van Fraassen’s argument.

Here is a puzzle about aesthetic education. In a variety of contexts, we commit significant time, energy, and resources to aesthetic education. We teach (and in many cases publicly subsidize) university courses and degrees that have aesthetic education as their primary aim; we also invest public resources into museums, including enrichment programs that are also designed to afford aesthetic education. It would seem that if our commitment to aesthetic education is rational, then aesthetic appreciation is something that can be done (...) better or worse. However, we also, in a variety of contexts (oddly enough, some of them being the same sorts of contexts that are designed to abet aesthetic education), act as if it is true that there is no disputing taste. We may try to persuade students to come around to particular judgments, but we do not penalize students for judging one way or another. The aim of this paper is to dissolve the apparent puzzle of aesthetic education by clarifying its aims and advancing a conception of it that deemphasizes the role of taste. I claim that, pace “the default view of aesthetic education” (as I shall call it), the primary purpose of aesthetic education is not to educate taste. It is, rather, to facilitate the development of certain perceptual-cognitive capacities so as to enhance aesthetic experience and improve aesthetic appreciation. Thus, I call the view of aesthetic education advanced here “a perceptual-cognitive model”. (shrink)

This paper articulates a way to ground a relatively high prior probability for grand explanatory theories apart from an appeal to simplicity. I explore the possibility of enumerating the space of plausible grand theories of the universe by using the explanatory properties of possible views to limit the number of plausible theories. I motivate this alternative grounding by showing that Swinburne’s appeal to simplicity is problematic along several dimensions. I then argue that there are three plausible grand views—theism, atheism, and (...) axiarchism—which satisfy explanatory requirements for plausibility. Other possible views lack the explanatory virtue of these three theories. Consequently, this explanatory grounding provides a way of securing a nontrivial prior probability for theism, atheism, and axiarchism. An important upshot of my approach is that a modest amount of empirical evidence can bear significantly on the posterior probability of grand theories of the universe. (shrink)

It is a widespread intuition that the coherence of independent reports provides a powerful reason to believe that the reports are true. Formal results by Huemer, M. 1997. “Probability and Coherence Justification.” Southern Journal of Philosophy 35: 463–72, Olsson, E. 2002. “What is the Problem of Coherence and Truth?” Journal of Philosophy XCIX : 246–72, Olsson, E. 2005. Against Coherence: Truth, Probability, and Justification. Oxford University Press., Bovens, L., and S. Hartmann. 2003. Bayesian Epistemology. Oxford University Press, prove that, under (...) certain conditions, coherence cannot increase the probability of the target claim. These formal results, known as ‘the impossibility theorems’ have been widely discussed in the literature. They are taken to have significant epistemic upshot. In particular, they are taken to show that reports must first individually confirm the target claim before the coherence of multiple reports offers any positive confirmation. In this paper, I dispute this epistemic interpretation. The impossibility theorems are consistent with the idea that the coherence of independent reports provides a powerful reason to believe that the reports are true even if the reports do not individually confirm prior to coherence. Once we see that the formal discoveries do not have this implication, we can recover a model of coherence justification consistent with Bayesianism and these results. This paper, thus, seeks to turn the tide of the negative findings for coherence reasoning by defending coherence as a unique source of confirmation. (shrink)

The coherence of independent reports provides a strong reason to believe that the reports are true. This plausible claim has come under attack from recent work in Bayesian epistemology. This work shows that, under certain probabilistic conditions, coherence cannot increase the probability of the target claim. These theorems are taken to demonstrate that epistemic coherentism is untenable. To date no one has investigated how these results bear on different conceptions of coherence. I investigate this situation using Thagard’s ECHO model of (...) explanatory coherence. Thagard’s ECHO model provides a natural representation of the evidential significance of multiple independent reports. (shrink)

Enhancement technologies may someday grant us capacities far beyond what we now consider humanly possible. Nick Bostrom and Anders Sandberg suggest that we might survive the deaths of our physical bodies by living as computer emulations.­­ In 2008, they issued a report, or “roadmap,” from a conference where experts in all relevant fields collaborated to determine the path to “whole brain emulation.” Advancing this technology could also aid philosophical research. Their “roadmap” defends certain philosophical assumptions required for this technology’s success, (...) so by determining the reasons why it succeeds or fails, we can obtain empirical data for philosophical debates regarding our mind and selfhood. The scope ranges widely, so I merely survey some possibilities, namely, I argue that this technology could help us determine (1) if the mind is an emergent phenomenon, (2) if analog technology is necessary for brain emulation, and (3) if neural randomness is so wild that a complete emulation is impossible. (shrink)

By deriving the Lorentz transformation from the absolute speed of light, Einstein demonstrated the relativistic variability of space and time, enabling him to explain length contraction and time dilation without recourse to a "luminiferous ether" or preferred frame of reference. He also showed that clocks synchronized at a distance via light signals are not synchronized in a frame of reference differing from that of the clocks. However, by mislabeling the relativity of synchrony the "relativity of simultaneity," Einstein implied that this (...) effect concerns an actual difference in times from one frame to another rather than merely a failure of clock synchronization across frames. As a theory of length contraction and time dilation on the basis of relative motion in the context of the absolute speed of light, special relativity is the definitive interpretation of the Lorentz transformation and the correct explanation of relativistic phenomena. The relativity of simultaneity, as I demonstrate, plays no role in this explanation but instead provides apparent justification for a view of time in which the present moment is frame-dependent. In contrast to its legitimate application, special relativity fails as a theory of time on the basis of the relativity of simultaneity. (shrink)

In this paper I defend two closely related claims. The first claim, to which the first section of the paper is devoted, is that for Kant taste is a sort of cognition, that is, a form of awareness of reality for which questions of justification are appropriate. Nevertheless, In our appreciation of natural beauty we are aware of the suitability of appearances for inclusion in a rational system, albeit in a way that is subject to important limitations in comparison with (...) scientific cognition. In the second section of the paper, I will use this reading of Kant’s theory of taste to throw new light on Kant’s account of genius later in the “Critique of Aesthetic Judgment.”. (shrink)

Johann Georg Hamann's "Metakritik über den Purismum der Vernunft" begins with an allusion to Hume's endorsement of Berkeley's rejection of abstract ideas. On the basis of a close examination of the text of the Metakritik, I show that Hamann's overall point is that Kant cannot, or anyway does not, justify the relation of his own linguistic framework to natural language. Thus the Critique cannot meet its own standard for critical self-examination.

Prerequisite to memory is a past distinct from present. Because wave evolution is both continuous and time-reversible, the undisturbed quantum system lacks a distinct past and therefore the possibility of memory. With the quantum transition, a reversibly evolving superposition of values yields to an irreversible emergence of definite values in a distinct and transient moment of time. The succession of such moments generates an irretrievable past and thus the possibility of memory. Bohm’s notion of implicate and explicate order provides a (...) conceptual basis for memory as a general feature of nature akin to gravity and electromagnetism. I propose that natural memory is an outcome of the continuity of implicate time in the context of discontinuous explicate time. Among the ramifications of natural memory are that laws of nature can propagate through time much like habits and that personal memory does not require neural information storage. (shrink)

The problem of biological memory led Russell to propose the existence of mnemic causation, a mechanism by which past experience influences current thought directly, that is, without the need for a material intermediary in the form of a neural "memory trace." Russell appears to have been inspired by German biologist Richard Semon's concept of mnemic homophony, which conveys memory to consciousness on the basis of similarity between current and past circumstances. Semon, however, in no way denied a role for stable (...) neural structures or "engrams" in the memory process. In contrast to Russell, contemporary biologist Rupert Sheldrake provides a viable theory of memory by remaining true to Semon's original idea and expanding it beyond personal memory to the collective memory of species, encompassing not only mental but developmental memory. (shrink)

Why are we conscious? What does consciousness enable us to do that cannot be done by zombies in the dark? This paper argues that introspective consciousness probably co-evolved as a "spandrel" along with our more useful ability to represent the mental states of other people. The first part of the paper defines and motivates a conception of consciousness as a kind of "double vision" – the perception of how things seem to us as well as what they are – along (...) lines recently explored by Peter Carruthers. The second part explains the basic socioepistemic function of consciousness and suggests an evolutionary pathway to this cognitive capacity that begins with predators and prey. The third part discusses the relevance of these considerations to the traditional problem of other minds. (shrink)

Both Philip and Andrew are philosophy students whose interests converge around the philosophy of technology broadly understood. Philip's interest is specifically aimed toward the ethics of Transhumanism and depictions of Transhumanism in works of fiction. On the other hand, Andrew finds himself more focused on religious behavior in the technological world. While the two perspectives might not seem that close, there is certain to be an overlap in Andrew and Philip's shared understanding of how technological phenomena play a crucial role (...) concerning religion and society. (shrink)

Disagreement is common: even informed, intelligent, and generally reasonable people often come to different conclusions when confronted with what seems to be the same evidence. Can the competing conclusions be reasonable? If not, what can we reasonably think about the situation? This volume examines the epistemology of disagreement. Philosophical questions about disagreement arise in various areas, notably politics, ethics, aesthetics, and the philosophy of religion: but this will be the first book focusing on the general epistemic issues arising from informed (...) disagreement. Ten leading philosophers offer specially written essays which together will offer a starting-point for future work on this topic. (shrink)

When you and I seriously argue over whether a man of seventy is old enough to count as an "old man", it seems that we are appealing neither to our own separate standards of oldness nor to a common standard that is already fixed in the language. Instead, it seems that both of us implicitly invoke an ideal, shared standard that has yet to be agreed upon: the place where we ought to draw the line. As with other normative standards, (...) it is hard to know whether such borderlines exist prior to our coming to agree on where they are. But epistemicists plausibly argue that they must exist whether we ever agree on them or not, as this provides the only logically acceptable response to the sorites paradox. This paper argues that such boundaries do typically exist as hypothetical ideals, but not as determinate features of the present actual world. There is in fact no general solution to the paradox, but attention to practice in resolving vague disagreements shows that its instances can be dealt with separately, as they arise, in many reasonable ways. (shrink)

An atom is characterized mathematically as an evolving superposition of possible values of properties and experimentally as an instantaneous phenomenon with a precise value of a measured property. Likewise, an organism is to itself a flux of experience and to an observer a tangible body in a distinct moment. Whereas the implicit atom is the stream of computation represented by the smoothly propagating wave function, the implicit organism is both the species from which the body individuates and the personal mind (...) its behavior explicates. As with the wave computation that underlies the atom, the substance of the implicit organism is not matter but information. And like projection from a superposition of potential values to a single outcome in a precise and fleeting moment, the organism actualizes only one of the many possible behaviors calculated in the ongoing presence we know as consciousness. (shrink)

Suppositions can be introduced in either the indicative or subjunctive mood. The introduction of either type of supposition initiates judgments that may be either qualitative, binary judgments about whether a given proposition is acceptable or quantitative, numerical ones about how acceptable it is. As such, accounts of qualitative/quantitative judgment under indicative/subjunctive supposition have been developed in the literature. We explore these four different types of theories by systematically explicating the relationships canonical representatives of each. Our representative qualitative accounts of indicative (...) and subjunctive supposition are based on the belief change operations provided by AGM revision and KM update respectively; our representative quantitative ones are offered by conditionalization and imaging. This choice is motivated by the familiar approach of understanding supposition as `provisional belief revision' wherein one temporarily treats the supposition as true and forms judgments by making appropriate changes to their other opinions. To compare the numerical judgments recommended by the quantitative theories with the binary ones recommended by the qualitative accounts, we rely on a suitably adapted version of the Lockean thesis. Ultimately, we establish a number of new results that we interpret as vindicating the often-repeated claim that conditionalization is a probabilistic version of revision, while imaging is a probabilistic version of update. (shrink)

This paper advances a theory of disease as domino dysfunction. It is often argued that diseases are biological dysfunctions. However, a theory of disease as biological dysfunction is complicated by some plausible cases of dysfunction, which seem clearly non-pathological. I argue that pathological conditions are not just dysfunctions but domino dysfunctions, and that domino dysfunctions can be distinguished on principled biological grounds from non-pathological dysfunctions. I then show how this theory can make sense of the problem cases; they are not (...) diseases because they are not domino dysfunctions. (shrink)

Considerations of dynamic inconsistency have figured prominently in debates over the rationality of preferences that violate the separability conditions characteristic of expected utility theory. These debates have mostly focused on risk- and ambiguity averse preferences, but analogous considerations apply to preferences for fairness. We revisit these debates in the context of a specific hypothesis regarding the violations of separability by such preferences, namely that they are potentially both explained and rationalised by attitudes to the chances of goods that motivate a (...) preference for equality in the distribution of chances across people and possible events. Our main aim is to argue that, first, when these violations of static separability are motivated by such attitudes to chances, then they need not result in dynamically inconsistent behaviour. Second, and more generally, considerations of dynamic consistency do not, we argue, undermine the rationality of such attitudes towards the distribution of chances, despite the fact that such attitudes give rise to violations of the static separability assumptions of expected utility theory. (shrink)

The quantum measurement problem resolves according to the twofold nature of time. Whereas the continuous evolution of the wave function reflects the fundamental nature of time as continuous presence, the collapse of the wave function indicates the subsidiary aspect of time as the projection of instantaneity from the ongoing present. Each instant irreversibly emerges from the reversible temporal continuum implicit in the smoothly propagating wave function. The basis of this emergence is periodic conflict between quantum systems, the definitive resolution of (...) which requires the momentary reduction of each system from the potentially infinite dimensions of configuration space to the three dimensions of classical space at an instant. (shrink)

ABSTRACT Offsetting is a very ineffective way to do good. Offsetting your lifetime emissions may increase aggregated life expectancy by at most seven years, while giving the amount it costs to offset your lifetime emissions to a malaria charity saves in expectation the life of at least one child. Is there any moral reason to offset rather than giving to some charity that does good so much more effectively? There might be such a reason if your offsetting compensated or somehow (...) benefitted the victims of your emission, since that could mean that you would satisfy the duty not to harm others by emitting and offsetting. But that is typically not true. If your emission harms some person and your offsetting benefits some person, then these are most likely different people. Hence, I conclude, we have a stronger reason to give to effective charities than we have to offset our emissions. (shrink)

Because an unmeasured quantum system consists of information — neither tangible existence nor its complete absence — no property can be assigned a definite value, only a range of likely values should it be measured. The instantaneous transition from information to matter upon measurement establishes a gradient between being and not-being. A quantum system enters a determinate state in a particular moment until this moment is past, at which point the system resumes its default state as an evolving superposition of (...) potential values of properties, neither strictly being nor not-being. Like a “self-organized” chemical system that derives energy from breaking down environmental gradients, a quantum system derives information from breaking down the ontological gradient. An organism is a body in the context of energy and a mind in the context of information. (shrink)

Signing Ceremony of MOU on Professional Legal Diploma, Government of Dubai 2020.

Alex Worsnip's recent book, Fitting Things Together: Coherence and the Demands of Structural Rationality, provides a sustained, wide-ranging defence of dualism.

By eliminating the need for an absolute frame of reference or ether, Einstein resolved the problem of the constancy of light-speed in all inertial frames but created a new problem in our understanding of time. The resolution of this problem requires no experimentation but only a careful analysis of special relativity, in particular the relativity of simultaneity. This concept is insufficiently relativistic insofar as Einstein failed to recognize that any given set of events privileges the frame in which the events (...) occur; relative to those events, only the privileged frame yields the correct measurement. Instead of equally valid frames occupying different times, one frame is correct and all others incorrect within a shared present moment. I conclude that (1) time is a succession of universal moments and (2) in the context of flowing time, time dilation requires absolute simultaneity, whereas relative simultaneity predicts a nonexistent phenomenon here dubbed time regression. (shrink)

The foundation of irreversible, probabilistic time -- the classical time of conscious observation -- is the reversible and deterministic time of the quantum wave function. The tendency in physics is to regard time in the abstract, a mere parameter devoid of inherent direction, implying that a concept of real time begins with irreversibility. In reality time has no need for irreversibility, and every invocation of time implies becoming or flow. Neither symmetry under time reversal, of which Newton was well aware, (...) nor the absence of an absolute parameter, as in relativity, negates temporal passage. Far from encapsulating time, irreversibility is a secondary property dependent on the emergence of distinct moments from the ceaseless presence charted by the wave function. (shrink)

Though Einstein explained time dilation without recourse to a universal frame of reference, he erred by abolishing universal present moments. Relative simultaneity is insufficiently relativistic insofar as it depends on the absolute equality of reference frames in the measurement of the timing of events. Yet any given set of events privileges the frame in which the events take place. Relative to those events, the privileged frame yields the correct measurement of their timing while all other frames yield an incorrect measurement. (...) Instead of multiple frames occupying multiple times, one frame is correct and all others incorrect within a shared present moment. With the collapse of relative simultaneity, we may regard time as a succession of universal moments. Absolute simultaneity, in turn, explains why an accelerated inertial frame dilates in time rather than regressing to a prior moment relative to non-accelerated frames. In the context of flowing time, absolute simultaneity predicts time dilation while relative simultaneity predicts time regression. Einstein's explanation of time dilation is therefore incomplete. (shrink)

Catastrophic risk raises questions that are not only of practical importance, but also of great philosophical interest, such as how to define catastrophe and what distinguishes catastrophic outcomes from non-catastrophic ones. Catastrophic risk also raises questions about how to rationally respond to such risks. How to rationally respond arguably partly depends on the severity of the uncertainty, for instance, whether quantitative probabilistic information is available, or whether only comparative likelihood information is available, or neither type of information. Finally, catastrophic risk (...) raises important ethical questions about what to do when catastrophe avoidance conflicts with equity promotion. (shrink)

The veil of ignorance argument was used by John C. Harsanyi to defend Utilitarianism and by John Rawls to defend the absolute priority of the worst off. In a recent paper, Lara Buchak revives the veil of ignorance argument, and uses it to defend an intermediate position between Harsanyi's and Rawls' that she calls Relative Prioritarianism. None of these authors explore the implications of allowing that agent's behind the veil are averse to ambiguity. Allowing for aversion to ambiguity---which is both (...) the most commonly observed and a seemingly reasonable attitude to ambiguity---however supports a version of Egalitarianism, whose logical form is quite different from the theories defended by the aforementioned authors. Moreover, it turns out that the veil of ignorance argument neither supports standard Utilitarianism nor Prioritarianism unless we assume that rational people are insensitive to ambiguity. (shrink)

I anledning af Judith Butlers forelæsning om klimasorg på KU er jeg blevet bedt om at besvare spørgsmålet om, hvad man kan bruge Butlers tænkning til i dag og om den stadig er aktuel. Min første tanke var at besvare spørgsmålet med svaret: Man kan bruge Butlers tænkning til ALT! Men for at fokusere mit svar, har jeg besluttet mig for at gennemgå Butlers tænkning i forhold til spørgsmålet om prekære liv og vold og ikke-vold, og hvordan disse emner udspringer (...) af Butlers tænkning om køn i 1990’erne. /// In connection with Judith Butler's lecture on climate grief at KU, I have been asked to answer the question of how Butler's thinking could be used today and whether it is still relevant. My first thought was to answer the question with the answer: You can use Butler's thinking for EVERYTHING! However, to focus my answer, I have decided to review Butler's thinking in relation to the issues of precarious lives and violence and non-violence and how these issues stem from Butler's thinking on gender in the 1990s. (shrink)

This essay delves into the multifaceted concept of determin-ism within the domain of physics, scrutinizing prevalent definitions and classifications. Navigating through the nuances of deterministic behavior, we distinguish it from colloquial interpretations of "non-deterministic." By examining determin-ism through the lenses of natural laws, weak determinism, and strong determinism, we unravel the intricate relationship between predictability and the underlying mathematical structures of the universe. Classical mechanics serves as an exemplar of deterministic principles, while statistical mechanics introduces complexities that challenge simplistic classifications. (...) The interplay between ignorance and non-determinism emerges as a pivotal consideration, urging a nuanced understanding of deter-ministic frameworks amidst intricate systems. In essence, this exploration seeks to reconcile the richness of deterministic behavior with the complexities inherent in the natural world. (shrink)

Bradford Hill (1965) highlighted nine aspects of the complex evidential situation a medical researcher faces when determining whether a causal relation exists between a disease and various conditions associated with it. These aspects are widely cited in the literature on epidemiological inference as justifying an inference to a causal claim, but the epistemological basis of the Hill aspects is not understood. We offer an explanatory coherentist interpretation, explicated by Thagard's ECHO model of explanatory coherence. The ECHO model captures the complexity (...) of epidemiological inference and provides a tractable model for inferring disease causation. We apply this model to three cases: the inference of a causal connection between the Zika virus and birth defects, the classic inference that smoking causes cancer, and John Snow’s inference about the cause of cholera. (shrink)

Many philosophers think that we should use a lottery to decide who gets a good to which two persons have an equal claim but which only one person can get. Some philosophers think that we should save identified persons from harm even at the expense of saving a somewhat greater number of statistical persons from the same harm. I defend a principled way of justifying both judgements, namely, by appealing to the decreasing marginal moral value of survival chances. I identify (...) four desiderata that, I contend, any such justification should satisfy, and explain how my account meets these desiderata, unlike some previous accounts. (shrink)

Hồ Mạnh Tùng và Hồ Mạnh Toàn đều là các nhà nghiên cứu trẻ trong lĩnh vực khoa học xã hội ở độ tuổi dưới 30. Mặc dù mới tham gia nghiên cứu khoa học chưa lâu, nhưng 2 anh em nhà họ Hồ đã có thành tích khoa học ấn tượng.

AI-supported methods for identifying and combating disinformation are progressing in their development and application. However, these methods face a litany of epistemic and ethical challenges. These include (1) robustly defining disinformation, (2) reliably classifying data according to this definition, and (3) navigating ethical risks in the deployment of countermeasures, which involve a mixture of harms and benefits. This paper seeks to expose and offer preliminary analysis of these challenges.

Jordan agreed to extensive liberalization undertakings under the General Agreement on Trade in Services (“GATS”) that would open some sectors that were previously closed or restricted to foreign suppliers and investors. It undertook horizontal commitments in cross-border movement of individuals and commercial presence covering all types of services.

I defend a weak version of the Pigou-Dalton principle for chances. The principle says that it is better to increase the survival chance of a person who is more likely to die rather than a person who is less likely to die, assuming that the two people do not differ in any other morally relevant respect. The principle justifies plausible moral judgements that standard ex post views, such as prioritarianism and rank-dependent egalitarianism, cannot accommodate. However, the principle can be justified (...) by the same reasoning that has recently been used to defend the core axiom of ex post prioritarianism and egalitarianism, namely, Pigou-Dalton for well-being. The arguably biggest challenge for proponents of Pigou-Dalton for chances is that it violates State Dominance for social prospects. However, I argue that we have independent reason for rejecting State Dominance for social prospects, since it prevents a social planner from properly respecting people's preferences. (shrink)

If I were asked to put forward an ethical principle which I considered to be especially certain, it would be that no one can be responsible, in the properly ethical sense, for the conduct of another. Responsibility belongs essentially to the individual. The implications of this principle are much more far-reaching than is evident at first, and reflection upon them may lead many to withdraw the assent which they might otherwise be very ready to accord to this view of responsibility. (...) But if the difficulties do appear to be insurmountable, and that, very certainly, does not seem to me to be the case, then the proper procedure will be, not to revert to the barbarous notion of collective or group responsibility, but to give up altogether the view that we are accountable in any distinctively moral sense. (shrink)

Bartha and DesRoches (2021) and Steel and Bartha (2023) argue that we should understand the precautionary principle as the injunction to maximise lexical utilities. They show that the lexical utility model has important pragmatic advantages. Moreover, the model has the theoretical advantage of satisfying all axioms of expected utility theory except continuity. In this paper I raise a trilemma for any attempt at modelling the precautionary principle with lexical utilities: it permits choice cycles or leads to paralysis or implies that (...) the smallest value difference that is possible in a context has extreme axiological implications. (shrink)

The relationship between “Towards a Critique of Violence” (1921) and the work of Franz Kafka has been well established by several critical studies devoted to Walter Benjamin. However, it is striking that Benjamin himself, already well acquainted with the work of the Czech writer in 1921, never made any comment to Kafka’s work in this essay, and, more broadly, in any of the related texts that make up the project on the ‘Critique of Violence’. In this article, we analyze a (...) set of notions (Entstellung, Entsühnung, Zurechstellen) that allow us to establish a mediated relationship between this essay and the articles and letters that Benjamin devoted to Kafka in the 1930s. This relationship takes us back to the only piece in which Benjamin carries out an autonomous treatment of the “category of justice” (1916) in which he identifies -as it will happen eighteen years later, in the essay on Kafka (1934)- the locus of justice in the “non-violence”, thus untying the knot that binds in a perhaps indiscernible way in the Jewish tradition the notions of “messianism” and “violence”. (shrink)